Em todo o mundo, uma tendência intrigante está emergindo: indivíduos estão trocando fotografias de suas íris por criptomoedas. Essa prática, embora controversa, oferece uma oportunidade rápida de ganhar dinheiro, mas também levanta questões sobre privacidade, segurança de dados e o verdadeiro custo dessa transação.
Aqui estão os detalhes:
- O que está acontecendo?
- Bancas com a inscrição “A Economia Global pertence a todos” estão surgindo em todo o país.
- Essas bancas oferecem uma esfera metálica que fotografa a íris dos participantes.
- Em troca, cada pessoa que fornece esse dado biométrico recebe 10 worldcoins, uma nova moeda lançada pela empresa Tools for Humanity.
- Além disso, os usuários ganham mais moedas por baixar o aplicativo e convidar outras pessoas a participar.
- Quem está por trás disso?
- Sam Altman, o fundador do ChatGPT, está por trás da empresa Tools for Humanity.
- A worldcoin, atualmente avaliada em cerca de 6,45 euros, tem experimentado uma valorização gradual.
- Isso significa que cada pessoa que baixou o aplicativo e fotografou sua íris recebeu aproximadamente 112 euros1.
- Por que a íris é valiosa?
- Os dados biométricos da íris são mais valiosos do que as impressões digitais.
- Cada íris é única, tornando-a um meio confiável de provar a identidade digital.
- Em um mundo onde a inteligência artificial (IA) está se desenvolvendo rapidamente, a autenticação biométrica é cada vez mais relevante.
- Preocupações e dilemas:
- Embora a empresa afirme não estar comprando dados, mas sim cedendo propriedade do projeto, a privacidade ainda é uma preocupação.
- Mais de 3,7 milhões de pessoas em 10 países já venderam seus dados biométricos da íris.
- A empresa cria um “bilhete de identidade digital” chamado World ID, mas promete apagar as fotos e dados após o processo.
A fotografia da íris é um processo fascinante que envolve capturar imagens detalhadas da parte colorida do olho. Aqui estão os passos envolvidos:
- Preparação:
- O indivíduo senta-se em frente a uma câmera especializada projetada para fotografar a íris.
- A sala deve estar bem iluminada, mas sem luz direta nos olhos.
- Posicionamento:
- O fotógrafo ajusta a altura da câmera para que ela esteja alinhada com os olhos do sujeito.
- O indivíduo é instruído a olhar diretamente para a câmera.
- Captura da Imagem:
- A câmera utiliza luz infravermelha para iluminar a íris.
- A íris é fotografada em alta resolução, capturando detalhes como padrões, texturas e cores.
- O processo é rápido e não invasivo.
- Processamento:
- O software processa a imagem, realçando os detalhes da íris.
- Os padrões únicos da íris são extraídos e transformados em um código chamado IrisCode.
- Armazenamento e Uso:
- O IrisCode é armazenado em bancos de dados seguros.
- Ele pode ser usado para autenticação biométrica, como desbloqueio de dispositivos ou acesso a áreas restritas.
- Privacidade e Segurança:
- A privacidade é uma preocupação, pois a íris é uma característica única e pessoal.
- Empresas que coletam esses dados devem garantir a segurança e o uso adequado das informações.
Essa prática oferece dinheiro rápido e fácil, mas a que custo? A segurança e a privacidade devem ser consideradas enquanto exploramos novas fronteiras digitais e financeiras12.
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