Por Silvana de Oliveira – Perita Judicial, Grafotécnica, Especialista em Provas Digitais e Investigação Forense
Um grave equívoco em uma cirurgia de transplante de rim trouxe sofrimento e incerteza a duas famílias no Rio Grande do Norte. Um paciente, que aguardava há meses por um rim compatível, recebeu a notícia de que seu transplante estava prestes a acontecer. Mas, devido a uma confusão envolvendo nomes semelhantes na fila de espera, outro paciente acabou sendo operado com o órgão que não era destinado a ele. Um erro primário, inadmissível e potencialmente letal aconteceu recentemente em um hospital do Rio Grande do Norte. Um paciente que aguardava ansiosamente por um transplante de rim teve sua vida colocada em risco porque outro paciente com nome parecido foi chamado para a cirurgia – e recebeu o órgão incompatível.
O resultado? O paciente transplantado sofreu rejeição do rim, precisou de cirurgia emergencial para removê-lo e voltou à fila de espera, enquanto o verdadeiro destinatário do órgão permanece aguardando, impotente. Duas famílias agora vivem o terror da incerteza, e a pergunta que não quer calar: quem vai ser responsabilizado? O caso expõe a complexidade do processo de transplantes, que exige rigorosos exames de compatibilidade, como análises de tipo sanguíneo e sorologias, para garantir que o órgão possa ser aceito pelo corpo do receptor. Especialistas lembram que mesmo quando a cirurgia ocorre sem erros, o paciente precisa seguir por longos meses um tratamento com imunossupressores para evitar rejeição.
A cirurgia, inicialmente considerada um sucesso, rapidamente se transformou em crise. O paciente que recebeu o rim incompatível começou a apresentar sinais de rejeição e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI1). O órgão foi retirado, e ele agora depende da chegada de um rim compatível para tentar sobreviver. Enquanto isso, o paciente que deveria receber o rim permanece na fila, aguardando que seu órgão chegue.
O Hospital Universitário Onofre Lopes, referência em transplantes de rim e córnea desde 1998, informou que todas as medidas cabíveis foram adotadas imediatamente. Entre elas, a notificação aos órgãos competentes, acompanhamento integral do paciente, suporte psicológico às famílias e a abertura de um processo interno para apurar a cadeia de falhas, com conclusão prevista em 60 dias. A Secretaria Estadual de Saúde comunicou o ocorrido ao Ministério da Saúde e à Anvisa.
O erro, causado por confusão de nomes na lista de espera, gerou indignação pública. Profissionais da saúde reforçam que equívocos desse tipo são inaceitáveis, dada a fragilidade dos pacientes em filas de transplante e a complexidade da cirurgia. Cada órgão doado representa não apenas uma chance de vida, mas uma enorme responsabilidade para todos os envolvidos.
Um grave erro na fila de transplantes de rim chamou atenção recentemente no Rio Grande do Norte. Um paciente, aguardando há meses pelo procedimento, recebeu a notícia de que um rim estava disponível, mas, devido a uma confusão envolvendo nomes semelhantes na lista de espera, outro paciente acabou sendo submetido à cirurgia com o órgão errado.
O paciente que recebeu o rim incompatível apresentou complicações sérias após a cirurgia e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Posteriormente, o órgão foi retirado, e ele precisará continuar aguardando por um transplante compatível. Já o paciente que inicialmente seria o receptor correto permanece na fila de espera, sem ter recebido o órgão destinado a ele.
O caso evidencia a complexidade do processo de transplantes, que envolve não apenas a disponibilidade do órgão, mas também exames rigorosos de compatibilidade, incluindo análise de tipo sanguíneo e sorologias específicas. O erro gerou sofrimento duplo para as famílias envolvidas, que aguardavam ansiosas por uma solução que pudesse salvar a vida de seus entes queridos.
O Hospital Universitário Onofre Lopes, referência em transplantes de rim e córnea desde 1998, informou que todas as providências cabíveis foram adotadas imediatamente. A instituição notificou os órgãos competentes, acompanha o paciente afetado, oferece suporte psicológico às famílias e instaurou um processo interno para apurar a cadeia de eventos que levou ao erro, com previsão de conclusão em 60 dias.
A Secretaria Estadual de Saúde também comunicou o ocorrido ao Ministério da Saúde e à Anvisa. Segundo o órgão, ambos os pacientes permanecem na lista de espera, aguardando a chegada de órgãos compatíveis.
Especialistas enfatizam que esse tipo de erro é grave e inadmissível, considerando a complexidade da cirurgia de transplante renal. Além do risco imediato de rejeição do órgão, o paciente ainda precisará seguir um regime intenso de medicamentos imunossupressores por longo período, mesmo quando receber o órgão correto, para garantir que o corpo aceite o rim transplantado.
O caso reforça a necessidade de atenção máxima e protocolos rigorosos na gestão de transplantes, lembrando que cada vida envolvida representa uma responsabilidade extrema para os profissionais de saúde. Enquanto burocracia e protocolos ineficazes continuam a colocar pacientes em risco, fica claro que alguém precisa responder de verdade – e não apenas prometer investigações que levarão meses. Uma vida não é um número, e um erro desses não pode ser apenas registrado, deve ser punido.
A pergunta que ecoa agora é dura e direta: quantas falhas humanas ainda serão toleradas antes que medidas reais de segurança e responsabilização sejam implementadas nos transplantes no Brasil?
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